Para compreender o papel social da criança na sociedade é preciso
levar em conta o modo de ser criança ao longo do tempo e tendo em vista que a
criança é um ser em formação. Nos primórdio as crianças eram vistas de forma
igual aos adultos. Mas com a evolução do pensamento humano a criança passou a
ter espaço definido e percebeu-se a importância de ensinamentos de hábitos, da
necessidade da escola e da necessidade de proteção das mesmas passando a serem
resguardadas pelas suas características frágeis da infância.
Porém nos últimos anos, parece estar acontecendo um processo retrógrado onde as
crianças estão emancipando-se mais cedo adquirindo uma autonomia cada vez mais
breve. Isso se dá em função da presença constante dos meios de comunicação onde
a mídia dita as regras da vida. E também a ausência dos pais como referência. A
televisão, o computador, o telefone, o tablet passaram a ser a referência
social na infância.
Os ensinamentos sobre o mundo que antes vinham dos pais e da
escola passaram a estar disponíveis na palma da mão. E cada vez mais cedo as
crianças dominam as tecnologias ficando amplamente expostas as informações.
Este modelo social é extremamente perigoso, pois uma criança ainda não tem a
capacidade de discernimento tão pouco senso crítico.
Está assim ocorrendo uma “adultização” precoce e a infância está
perdendo espaço. E o pior perdendo espaço para as mídias que tem o poder de
manipular a sociedade cada vez mais cedo. Onde a erotização infantil e o
consumismo são carros chefe.
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